Semeando coleções

Hoje durante o lançamento do video Verão Ambiental 2011 na CPRH, foi doado mais um kit ao Departamento de Educação Ambiental. Agora outros colegas também podem semear coleções nas comunidades costeiras e do interior do estado.

O valor das Coletas e Coleções Científicas

por Juliana Ivar do Sul

Ciência Hoje 282, 68-69. Junho de 2011.

Em um artigo publicado recentemente na revista de divulgação científica da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, as pesquisadoras Lívia Pinheiro e Rafaela Falaschi discutem sobre a importância das coletas e coleções científicas (entre outros assuntos) para a comunidade acadêmica e para sociedade em geral. No ano passado, um incêndio destruiu a coleção zoológica do Instituto Butantã em São Paulo, e muitos pesquisadores indagaram sobre a importância destas coleções, mostrando total desconhecimento sobre a importância das coleções científicas de espécies de animais, de plantas, rochas, minerais, lixo marinho, enfim, tudo que conhecemos sobre o meio ambiente em que vivemos. As coleções científicas são extremamente importantes para conhecermos mais sobre os organismos e o ambiente em que vivemos, e a Coleção Científica e de Referência sobre Lixo Marinho do LEGECE vem agregar ainda mais conhecimentos sobre a presença e as conseqüências do lixo marinho em ambientes costeiros e marinhos!

Até logo e boa leitura!

Primeiro Kit doado e formação de uma nova Coleção

Este mes recebemos uma visita muito importante: a da Profa. Jacqueline Cavalcanti da UAST-UFRPE. Ela veio conhecer a Coleção e receber o primeiro kit que deixou nosso laboratório. O Manual e Kit produzidos pela nossa equipe foi doado ao Museu Interativo de Ocenografia, dirigido pela Professora.

Da esquerda para direita: Luiz Henrique Alves (co-autor do Manual), Profa. Jaqueline Cavalcanti (UAST-UFRPE) e Juliana Ivar do Sul (co-autora do Manual), com a Coleção do LEGECE ao fundo.

O Museu Interativo de Ocenografia,  tem como proposta  a instalação de um espaço de ciência e tecnologia em que a interatividade será o ponto forte. “É uma nova versão de museu, em que o visitante vai estar o tempo inteiro interagindo com os jogos, experimentos e recursos audiovisuais. A intenção é de que, mesmo a 470 quilômetros de distância do mar, visitantes possam se sentir completamente imersos no ambiente marinho”, disse a professora Jaqueline Cavalcanti.
O Museu e a Coleção compartilham ideais de aprendizado e produção cientícica através da interatividade com e entre seus usuários. Agora a professora Jacqueline e seus colaboradores estão munidos de mais uma ferramenta para promover suas ações de ensino, pesquisa e extensão em Serra Talhada. Podem montando uma coleção didática e de refrencia sobre lixo em seus própios ambientes aquáticos (ex. Bacia do rio Pajeú, açudes). Também têm onde depositar itens coletados em ambientes marinhos para exposição aos seus visitantes.
No futuro, poderão também trocar itens com outras coleções que devem se espalhar pelo país.

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